Educação e Trabalho

A RELAÇÃO TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA: APONTAMENTOS TEÓRICOS


Flavio Moreira de Paula[1]
UFPA / Campus Altamira / Geografia

Joel Luiz Guerra[2]
UFPA / Campus Altamira / Geografia
joel.guerra@bol.com.br

Ítala Cristina Neves[3]
UFPA / Campus Altamira / Geografia
Italla.neves1605@gmail.com


RESUMO

Neste artigo apresenta-se a análise teórica sobre a relação trabalho e educação na sociedade capitalista. A reflexão no escopo deste texto resulta de pesquisa bibliográfica realizada na disciplina Fundamentos da Educação do curso de Licenciatura em Geografia na Universidade Federal do Pará/ Campus de Altamira. O mote da pesquisa, de cunho bibliográfico está, em compreender a relação estabelecida no decorrer da história entre trabalho e educação, dando ênfase a essa relação na sociedade capitalista.

INTRODUÇÃO

Revelando que educação e trabalho possuem relações inextrincáveis, desde os primórdios da humanidade, discorrera-se no escopo deste texto sobre a relação trabalho e educação, dando ênfase na configuração dessa relação no contexto da sociedade capitalista.
A compreensão parte dos resultados obtidos a partir de  pesquisa bibliográficas que discorrem sobre  o modelo de educação e trabalho que se prima no contexto capitalista, pois no referido contexto, em que a base do crescimento econômico é a mais valia, em especial na sua forma relativa, ou a partir da subsunção real do trabalho, é preciso entender que o que se encontra disponível para o mercado não é o trabalho, mas o trabalhador que vende sua força de trabalho para além do necessário, pois “o trabalho é a substancia e a medida imanente dos valores, mas na sociedade burguesa, ele próprio não tem nenhum valor” (Marx, 2008 p. 617), se tornando elemento alienador do próprio homem, e nesse caminho, a educação ganha centralidade de forma  reproduzir a perpetuação de tal processo alienador. 


1.    RELAÇÃO TRABALHO E EDUCAÇÃO: APONTAMENTOS TEORICOS

Desde os primórdios da humanidade, sabemos que ninguém escapa da educação, ela existe onde não há escola e independe de quaisquer formas organizacionais de estrutura social. Na mesma linha de pensamento, sabemos que, o trabalho é a ação transformadora da realidade, onde o homem auto se produz e se edifica enquanto ser histórico, e este também sempre foraminerentes à espécie humana. DemervalSaviani  vai apontar em fundamentos Histórico – Ontológico da relação Trabalho – Educação, que ambos são atividades especificamente humanas. Isso quer dizer que rigorosamente falando, apenas o ser humano trabalha e educa, sendo estas características unidas na mesma espécie.
O autor referido autor, desmitifica a idéia de que o homem já nasce previamente constituído, possuidor de propriedades que lhes permitam trabalhar e educar. O mesmo recorre a definição de homem difundida por Aristóteles de animal racional, sendo assim, setrabalhar e educar sejam atributos humanos, eles o são em caráter acidental e não substancial. Saviani (  ) apoiado em Bérgson, analisa o impulso vital na obra evolução criadora. Mas é em Marx que o autor faz a devida distinção entre homem e animal:
Podemos distinguir o homem dos animais pela consciência, pela religião ou por qualquer outra coisa que se queira. Porém o homem se diferencia propriamente dos animais a partir do momento em que começa a produzir seus meios de vida, passo este que se encontra condicionado por sua organização corporal. Ao produzir seus meios de vida, o homem produz indiretamente sua própria vida material. (MARX, ENGELS; 1974 p. 19 grifos do original)
 O ponto de partida na relação trabalho e educação é uma relação de identidade. Nos primórdios da humanidade, os homens aprendiam a produzir sua essência no próprio ato de produzi-las, eles aprendiam a trabalhar lidando com a natureza, relacionando-se um com os outros, os homens educavam-se no processo continuo e educavam as novas gerações. Nas comunidades primitivas, os homens apropriavam-se coletivamente dos meios de produção da existência, prevalecia ai, o modo de produção comunal, também conhecido de comunismo primitivo não havia a divisão em classes. Tudo era feito em comum, na unidade aglutinadora da tribo dava-se a apropriação coletiva da terra, constituindo a propriedade tribal na qual os homens produziam sua existência em comum e se educavam nesse mesmo processo. E nessas condições a educação identificava-se com a vida: daí a expressão Educação é vida e  preparação para a vida.
Quando começaconfigurarem-seas apropriações privadas da terra em conseqüêncianascendo duas classes distintas, a classe dos proprietários e as dos não proprietários tem-se ai a ruptura de todos os laços descritos. Na comunidade primitiva, o trabalho ainda é a condição necessária de sobrevivência do homem, no entanto a nova classe que se forma apodera-se não somente dos meios de produção e propriedades, mas também do que ainda resta do despossuído de tudo. A sua forma de trabalho e essa forma comprada a míseras moedas faz com o que o proprietário dê-se ao luxo de viver sem trabalhar, pois alguém trabalha para que ele viva.
 Nesse contexto surgem algumas denotações depreciativas do trabalho.  Essa visão histórica segundo Aranha, sempre esteve predominantemente ligada a uma visão negativa. Mesmo na Bíblia Adão e Eva viviam felizes ate que o pecado provocou sua expulsão do paraíso ea condenação ao trabalho com o suor do seu rosto. A Eva coube também o trabalho do parto. A própria etimologia da palavra trabalho vem do vocabulário latino tripaliaredo substantivo tripalium. Aparelho de tortura forcado por três paus ao qual eram atados os condenados, ou que também serviam para manter presos os animais difíceis de ferrar. Dai a associação do trabalho com tortura, sofrimento, pena, labuta.
Na antiguidade Grega, assim comoRomana,vemos essa desvalorização de um lado, uma aristocracia que detém a propriedade privada da terra e do outro ladoos escravos. Assim, percebe-se a caracterização do modo de produção antigo como modo de produção escravista. Nesse cenário, o trabalho e realizado dominantemente pelos escravos, ora com a supremacia de uma classe sobre a outra dividindo os homens em classe. E todas as relações estabelecidas anteriormente na sociedade comunal sofrem a ruptura, e na educação não se fez diferente. E a partir do escravagismo antigo que passaremos a ter duas modalidades distintas de educação: uma para a classe proprietária, chamada como educação dos homens-livres, e a outra para a classe não proprietária, conhecida como educação dos escravos e serviçais. A primeira é encontrada nas atividades intelectuais, na arte da palavra e nos exercícios físicos de caráter lúdico ou militar. Já na segunda é assimilada ao próprio processo de trabalho.
Nesse bojo de transformações e separações temos a perpetuação propriamente dita da separação entre educação e trabalho.  A partir da análise de Saviani (2007), podemos inferir quedesde sua institucionalização a escola foi se depurando, complexificando, alargando-se até atingir, na contemporaneidade, a condição de forma principal e dominante de educação, convertendo-se em parâmetros e referências para aferir todas as demais formas de educação.
E assim, após a radical e devastadora ruptura do modo de produção comunal é que temos o surgimento da escola. Logo mais na frente quando se rompe o modo de produção escravista, adentrando no modelo feudal de produção, teremos outro tipo de escola, que nada lembra o modelo anterior de educação. Na idade média as escolas trarão fortemente a influência da igreja católica, já o modo de produção capitalista provocara decisivas mudanças na própria educação, o protagonismo  do Estado, formando a velha máxima a escola publica universal e gratuita, além de leiga e obrigatória.
Saviani (2007) destaca uma obra sua datada de 1994, a partir da qual, enfatiza a proposta escolar nos processos de ruptura que foram se dando:
 A escola desde suas origens foi posta do lado intelectual; constitui-se num instrumentopara a preparação dos futuros dirigentes que se excitavam, não apenas nas funções de guerra (liderança militar), mas também nas funções de mando (liderança política) por meio do domínio da arte da palavra e do conhecimento dos fenômenos naturais e das regras de convivência social (SAVIANI, 2007)
O referido autor apresenta alguns questionamentos da separação e tentativas de restabelecimentos do vínculo entre trabalho e educação. Vemos que a relação trabalho e educação vão sofrer uma nova determinação com o surgimento do modo de produção capitalista, pois na economia capitalista ou burguesa o que prevalece é a economia de mercado, isto é as relações de troca que se invertem completamente o que se dava na sociedade feudal.
Na sociedade capitalista a potência intelectual transformando-se em potência material. Assim, é através dessa estrutura que a sociedade deixa de fundar-se em laços propriamente sociais, no qual eram produzidos pelos próprios homens e passa a fundar-se nos laços de produção. Nesse modelo de produção e sociedade, a escola é o instrumento por excelência que viabilizara o acesso a todo tipo de cultura. Esse processo é impactado com o nascimento da indústria moderna no seu contexto da revolução industrial. Nesse ritmo o trabalho passa a ser abstrato, a máquina ganha força no processo de produção deixando o trabalhador a segundo plano.
Se a máquina viabilizou a materialização das funções intelectuais no processo produtivo, a via para a objetividade a generalização das funções intelectuais na sociedade, foi a escola. Podemos dizer que a revolução industrial foi também a revolução educacional. O impacto da revolução industrial pôs em questão a separação entre instrução e trabalho produtivo, fazendo a escola ligar-se de alguma maneira ao mundo da produção.
Saviani (2007) faz o esboço de organização do sistema de ensino com base no princípio educativo do trabalho, inspirando-se no filósofo marxista Antônio Gramsci que propõe a escola unitária. No ensino fundamental a relação entre trabalho e educação deve ser implícita e indireta, já no ensino médio a relação deve estar entre o conhecimento e a atividade pratica,  tem que ser explicita e direta.
O papel fundamental, segundo o autor do ensino médio será de recuperar a relação entre o conhecimento e pratica do trabalho, no entanto deve observar-seque não se trata de reproduzir na escola o processo de especialização produtiva. O horizonte que deve nortear a organização do ensino médio é o de propiciar aos educando o domínio dos fundamentos das técnicas diversificadas utilizadas na produção e não em mero adestramento de técnicas produtivas.  Não a formação de técnicos especializados, mas de politécnicos. Nota-seque essa é uma posição radicalmente diferente da que propõe o ensino médio profissionalizante, caso em que a profissionalização é entendida como um adestramento em uma determinada habilidade sem o conhecimento dos fundamentos de tal habilidade, e menos ainda, da articulação dessa habilidade com o conjunto do processo produtivo.
Já na educação superior, a tarefa será de organizar a cultura como forma de possibilitar que todos participem ativamente da vida cultural, independentemente do tipo de atividade profissionalque a pessoa se dedique. Além de formar profissionais e níveis universitário, a escola superior, formulara exigência de organização da cultura maior como objetivo de propiciar a toda a população a difusão e a discussão dos grandes problemas que afetam o homem contemporâneo.  Conforme Gramsci, a proposta educacional ativa vira a se tornar criativa. É totalmente antagônica ao modelo que temos hoje em todos os níveis.
Destarte, o que vemos é que a educação que a burguesia concebeu não passou nas suas formas mais avançadas, da divisão dos homens em dois grandes campos:aquele das profissões manuais, para as quais se requeriam uma formação pratica a execução de tarefas, isolando-se do domínio dos respectivos fundamentos teóricos; e aquele das profissões intelectuais, para as quais se requeriam domínio próprio teórico, a fim de preparar as elites e representantes da classe dirigente para dominar os diferentes setores da sociedade. Constatamos que essa separação teve dupla manifestação. De um lado as escolas profissionais para os trabalhadores, de outro, as escolas de ciências e humanidade para os futuros dirigentes.

2.    TRABALHO E EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE CAPITALISTA: INICIANDO O DEBATE
Após discorrer sobre a organização e relação do Trabalho e Educação ao longo da historia,alicerçados especialmente em Saviani (2007), faremos uma breve analise sobre a materialização dessa relação no contexto da sociedade capitalista, enfatizando período que abrange as últimas décadas do século XX.
Meszáros (2002), na obra “Para além do Capital”, faz uma crítica da sociedade capitalista a partir da recuperação do pensamento de Marx, objetivando uma resposta à necessidade de ruptura com essa forma de produção de riqueza, em que o homem é uma mera peça de engrenagem da auto-reprodução do capital, e assinala que é sob esse metabolismo socioeconômico, esmagador e incontrolável, que é o sistema capitalista que se ergue o Estado moderno, “imensamente poderoso e – igualmente totalizador.”
Meszáros (2002), uma das categorias fulcrais, cujo significado foi perversamente alterado, foi a de propriedade. Assim, o referido autor deixa claro que, no sistema do capital, a propriedade foi identificada como a “coisa” que não pertence mais ao sujeito que trabalha, ou seja, “[...] sob o comando do capital este sujeito não pode mais considerar as condições de sua produção e reprodução como sua própria propriedade, elas pertencem agora a um ser estranho que confronta os produtores e os subjuga aos imperativos materiais de sua própria constituição.” (p.611).
Ao analisar o papel do homem, enquanto sujeito, dentro da lógica do capital, Meszáros (2002) afirma que ele é reconhecido legitimamente e existente, apenas, como consumidor manipulado, pois o sistema do capital se baseia na alienação do controle dos produtores e, neste processo, esse mesmo sistema tem o papel de degradar o trabalho, de aspecto fundamental da “reprodução social” para o mero fator material de produção, destruindo, na prática, o verdadeiro relacionamento entre sujeito e objeto.
E nesse sentido, o capital vai procurando uma forma de controle necessária à sua perpetuação, e o trabalho e, que seria para o homem condição de emancipação, é, no sistema capitalista, forma de alienação, quando se transforma em produtividade. Nesse contexto, para que o sistema capitalista perpetue sua principal lógica de sustentação; a produtividade; a educação aparece como elemento fundamental nessa relação trabalho e educação no sentido, dos elementos se tornarem sustentáculo do sistema produtivo, como afirma Frigotto (2003):
A idéia chave é de que, a um acréscimo marginal de instrução, treinamento e educação correspondem um acréscimo marginal de capacidade de produção. Ou seja, a idéia de capital humano é uma quantidade ou um grau de educação e de qualificação, tomando como indicativo de um determinado volume de conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas, que funcionam como potencializadoras da capacidade de trabalho e de produção. ( FRIGOTTO, 2003)

Como observamos, para o crescimento do capitalismo, a educação se torna elemento fulcral, uma relação extrínseca, contudo é visível que o papel da educação nesse processo, não é o da libertação dos homens, mas carrega a conotação de instrução no sentido preparar especificamente para o mercado de trabalho.
O capitalismo, desde o final do século XX enfrenta determinada crise estrutural, Para autores como Harvey (2008), a crise do capitalismo coincide com a crise do fordismo. Para o referido autor, o fordismo, mais que um novo tipo de organização da força de trabalho, é um novo estilo de vida, caracterizado pela produção e consumo de massas, com altos salários, mas que não abrangia todas as categorias de trabalhadores e um Estado que assume a responsabilidade sobre amplos setores de serviços.
Sobre o fordismo, Harvey comenta:
O que havia de especial em Ford [...] era sua visão, seu reconhecimento explicito de que a produção de massa significava consumo de massa, um novo sistema de reprodução da força de trabalho, uma nova política de controle e gerencia do trabalho, uma nova estética e uma nova psicologia, em suma um novo tipo de sociedade democrática, racionalizada, modernista e populista (HARVEY, 2008, p. 121).
Nessa linha de pensamento, fica evidente que quanto maior a produção maior seria o consumo. Contudo uma das brilhantes estratégias nesse período foi valorizar a força de trabalho para que houvesse incentivo àprodução em massa assim como o consumo em massa.  Além disso, Harvey (2008, p.122) afirma que era tão grande e forte a confiança de Ford no poder corporativo de regulamentação da economia que a sua empresa aumentou os salários no começo da grande depressão,na expectativa de que isso aumentasse a demanda efetiva, recuperasse o mercado e restaurasse a confiança da comunidade de negócios.
Nesse sentido, para que o capitalismo enfrentasse tal crise, segundo Frigotto (2005) ele se materializa na inúmeras formas de violência, exclusão e barbárie. Assim, o embate educacional acontece na concepção avassaladora e alienante da ideologia neoliberal, em que os sujeitos passam a ser considerados como objetos, dentro desse processo. Eficiência, eficácia, produtividade passam a ser as palavras de ordem no contexto educacional que trava uma relação direta com o trabalho para a produção material (economia), assim como para a produção simbólica (idéias, valores, concepções, conhecimentos) na linha da ordem dominante, afirmando  a escola como reprodutora da referida ordem.
Nessa linha de pensamento, destacamos que a educação não pode ser reduzida a fator, mas concebida como uma prática, uma atividade humana e histórica que sirva para libertação e emancipação humana, das amarras desse sistema, como afirmaFrigotto, 2003:
A luta é justamente para que a qualificação humana, não seja subordinada às leis do mercado e a sua adaptabilidade e funcionalidade, seja sob a forma de adestramento e treinamento estreito da imagem do mono domesticável dos esquemas tayloristas, seja na forma da polivalência e formação abstrata, formação geral ou polignição reclamadas pelos modernos homens de negocio (FRIGOTTO, 2003)

Finalizando, enfatizamos que a educação deve ter primordialmente seu caráter humano que desenvolva no sujeito suas condições, físicas, mentais, afetivas e se assim não for agride-se elementarmente a própria condição humana (FRIGOTTO,2003) e nesse sentido o trabalho deveria tomar como base esse princípio educativo.

3.    BREVES CONSIDERAÇÕES

ParaMészaros (2008), o sistema do capital não conseguiria sobreviver, durante uma semana, sem as sua mediações de segunda ordem: principalmente o Estado, a relação de troca, orientada para o mercado, e o trabalho em sua subordinação estrutural ao capital.  Assim, educação e trabalho tornam-se dois elementos necessários na manutenção do referido sistema. A educação, na linha da reprodução do mesmo e o trabalho como mediação de segunda ordem.
O contextopolítico, econômico e social do final do século, marcado por inúmeras transformações como: o esgotamento do modelo fordista, o surgimento do Toyotismo, a reestruturação produtiva caracterizado por maior flexibilidade de gerenciamento;fortalecimento do papel do capital,  declínio da influência dos movimentos de trabalhadores; individualização e diversificação cada vez maior das relações de trabalho;  intervenção estatal para desregular os mercados;  o declínio do o estado do bem estar social  é fundamental para compreender a relação entre trabalho e educação no sistema capitalista.
REFERENCIAS
ARANHA, Maria Lucia de Arruda &MARTINS,Maria Helena Pires. Introdução a Filosofia. 2º Ed. São Paulo: Moderna, 1993
HARVEY, David. Condição pós-moderna. 17.ed. São Paulo. Loyola, 2008.
MARX, Karl.  O Processo de produção do capital. In: ______. O Capital:crítica da economia política. 22.ed. Tradução: Reginaldo Sant’na.: Rio de Janeiro: Civilização, 2008. Livro Primeiro, Vol. II, p. 572-930.
MESZÁROS, István. Para além do capital. São Paulo: Boitempo, 2002. (Cap. 2, p.95-132; Cap. 14, p. 605-633; Cap. 25, p.1079-1093).
FRIGOTTO. Gaudêncio. Educação e a Crise do Capitalismo Real. 5ª Ed. São Paulo, cortez, 2003.
SAVIANI,  Demerval. Trabalho e Educação: Fundamentos Ontologicos e Historicos. Revista Brasileira de Educação v. 12 n. 34 jan./abr. 2007






[1] Acadêmico do curso de Geografia da Universidade Federal do Pará/ Campus de Altamira. Educador da Educação básica do Município de Altamira.
[2]Acadêmico do curso de Geografia da Universidade Federal do Pará/ Campus de Altamira. Educador da Educação básica  do Município de Altamira.
[3]Acadêmica do curso de Geografia da Universidade Federal do Pará/ Campus de Altamira. Educadora da Educação básica  do Município de Altamira.

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